A informação foi passada à imprensa durante coletiva com os delegados da 146ª DL, Carlos Augusto Guimarães e Pedro Emílio Braga, que revelaram também que o acusado fugiu inicialmente para o município de Rio das Ostras, na Região dos Lagos, onde teria ficado por cerca de um mês perambulando pelas ruas da cidade, e posteriormente retornado para São Francisco de Itabapoana onde, segundo os delegados, pretendia se apresentar a polícia.
"Ele disse que quando voltou para São Francisco já pensava em se entregar e confessar o crime, pois queria tirar a culpa do amigo que estava preso e não tinha nenhum envolvimento com as mortes", disse o delegado Pedro Emílio. O amigo a que Adriano se refere é G.C.B., de 51 anos, que foi preso temporariamente após a polícia encontrar vestígios de sangue na moto, uma Honda Biz de cor preta e com placa de Campos, e no chão do imóvel onde ele mora. G.C.B. foi colocado em liberdade na segunda quinzena de junho.
A Confissão
Em depoimento Adriano contou que no dia do crime passava em frente as terras de Gilcilene, quando ela o chamou e ofereceu um perfume. Ele disse que estava acostumado a comprar produtos vendidos pela vítima, mas que desta vez teria se recusado dizendo que ela era o "bicho para cobrar". Se sentindo ofendida, Gilcelene teria arremessado um copo de vidro contra ele. No momento em que recebeu essa agressão, o acusado se enfureceu e perdeu o equilíbrio e em um excesso de raiva, teria apanhado um pedaço de pau que estava ao seu lado e ido em direção a Gilcelene para agredi-la.
Ainda segundo a confissão de Adriano, no momento em que teria desferido a paulada na vítima ela teria saído da frente e o golpe acabou acertando a Isabelle, que já caiu desacordada. A partir daí, Gilcelene, teria pegado uma faca que estava em suas mãos, e partido para defender sua filha, porém, foi desarmada por Adriano, que a disferiu cerca de quatro facadas, fugindo em seguida.
Já esfaqueada, ela ainda teria se levantado e ido atrás do acusado, momento esse em que ele teria pegado um pedaço de pau que estava sobre uma cacimba do imóvel e atingido a cabeça de Gilcelene, que tentou fugir, mas Adriano, já dominado pela fúria, teria acertado uma nova paulada nela, que caída ao chão, ainda teria sido agredida por sucessivas pauladas, que segundo os delegados, vieram a provocar o óbito.
“Nesse momento ele percebe que a menina está inconsciente, porém respirando, e desejando obter socorro, ele a leva até a gleba vizinha, que seria a casa do G., amigo dele, na qual ele tinha a chave, e onde foi encontrada uma mancha de sangue durante as investigações, só que o G. não foi encontrado, ele ainda tenta um contato com ele, só que não obtém e nesse meio tempo a menina não resiste e morre. Não querendo incriminar o amigo, e até esse momento das investigações parece cada dia mais claro que não teve qualquer tipo de participação no crime, ele retira o corpo de lá e leva até o açude, e utilizando de um mourão, fez o corpo dela submergir, vindo o mesmo a ser encontrado quatro dias depois”, acrescentou Pedro Emílio.
Prisão
Ainda segundo a confissão de Adriano, no momento em que teria desferido a paulada na vítima ela teria saído da frente e o golpe acabou acertando a Isabelle, que já caiu desacordada. A partir daí, Gilcelene, teria pegado uma faca que estava em suas mãos, e partido para defender sua filha, porém, foi desarmada por Adriano, que a disferiu cerca de quatro facadas, fugindo em seguida.
Já esfaqueada, ela ainda teria se levantado e ido atrás do acusado, momento esse em que ele teria pegado um pedaço de pau que estava sobre uma cacimba do imóvel e atingido a cabeça de Gilcelene, que tentou fugir, mas Adriano, já dominado pela fúria, teria acertado uma nova paulada nela, que caída ao chão, ainda teria sido agredida por sucessivas pauladas, que segundo os delegados, vieram a provocar o óbito.
“Nesse momento ele percebe que a menina está inconsciente, porém respirando, e desejando obter socorro, ele a leva até a gleba vizinha, que seria a casa do G., amigo dele, na qual ele tinha a chave, e onde foi encontrada uma mancha de sangue durante as investigações, só que o G. não foi encontrado, ele ainda tenta um contato com ele, só que não obtém e nesse meio tempo a menina não resiste e morre. Não querendo incriminar o amigo, e até esse momento das investigações parece cada dia mais claro que não teve qualquer tipo de participação no crime, ele retira o corpo de lá e leva até o açude, e utilizando de um mourão, fez o corpo dela submergir, vindo o mesmo a ser encontrado quatro dias depois”, acrescentou Pedro Emílio.
Prisão
Adriano foi preso pela Polícia Militar na madrugada desta segunda-feira (04/08) na localidade de Guriri, em São Francisco. Ele estava escondido dentro de um sofá na Instituição Pinóquio, casa de abrigo para crianças em situação de risco.
“Ele chegava à instituição na calada da noite, roubava comida, passava algumas horas ali e antes do raiar do dia se evadia. É importante frisar que as pessoas de lá foram essenciais na captura dele, pois cercaram o instituto impedindo a saída do Adriano”, enfatizou Carlos Augusto acrescentando que nesse meio tempo em que estava foragido, o acusado teria cometido outros furtos como uma motocicleta e duas éguas na localidade de Guriri.
Adriano irá responder por duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver, furto e porte ilegal de arma de fogo. Se condenado, ele poderá pegar até 90 anos de prisão.
“Ele chegava à instituição na calada da noite, roubava comida, passava algumas horas ali e antes do raiar do dia se evadia. É importante frisar que as pessoas de lá foram essenciais na captura dele, pois cercaram o instituto impedindo a saída do Adriano”, enfatizou Carlos Augusto acrescentando que nesse meio tempo em que estava foragido, o acusado teria cometido outros furtos como uma motocicleta e duas éguas na localidade de Guriri.
Adriano irá responder por duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver, furto e porte ilegal de arma de fogo. Se condenado, ele poderá pegar até 90 anos de prisão.
Ururau
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