Em entrevista concedida ao Site Ururau, logo após a diplomação do prefeito eleito de São Francisco de Itabapoana, Pedrinho Cherene, na última quarta-feira (19), Leonardo Cajueiro destacou a posição da Justiça no processo eleitoral do município ao longo desses cinco anos e prevê que em novo domicílio, a situação pode não ser diferente.
Segundo o juiz Leonardo Cajueiro, para o Tribunal de Justiça a Comarca de São Francisco de Itabapoana é considerada vaga, mas atualmente nos quadros do Tribunal existem juízes regionais que suprem as necessidades das Comarcas vagas, e no caso de São Francisco, o novo juiz titular da Comarca será o doutor Marcelo Feres Bressan, que também esteve presente na posse de Pedrinho Cherene, de seu vice e dos vereadores.
Sobre a política acirrada em São Francisco de Itabapoana, Leonardo Cajueiro fez questão de frisar o papel do judiciário sem se deixar influenciar com os apelos políticos.
“Eu não aceito essa pecha de ter participado da história política porque eu não participo da política, eu participo da Justiça. É certo que em alguns momentos decisões judiciais interferem no processo político, mas uma coisa que tem que ficar clara e reafirmo é que o que interessa a mim como juiz e a justiça como um todo é o respeito a lei. Todos esses transtornos eleitorais que tem acontecido aqui no Norte do estado se devem tão somente a descumprimento de lei. Se os candidatos tiverem mais cautelas em suas ações esses casos de questões levadas à Justiça diminuirão muito, e os eleitores também por um lado, passarem a exigir de seus candidatos um compromisso de respeito a lei”.
O juiz durante seu discurso na diplomação de Pedrinho Cherene chegou a destacar que deixa neste momento a titularidade em São Francisco, mas manterá com a cidade a ligação construída ao longo dos últimos cinco anos.
“Quando eu disse que não deixo São Francisco é por uma questão afetiva, e me coloquei publicamente a disposição para que sempre que necessário como em momentos de férias ou afastamento de juiz por licença, por exemplo, estarei a disposição para desempenhar meu papel como fiz durante esses cinco anos”.
Sobre o novo desafio o juiz ressalta que não haverá vida fácil, o que pode ser um retrato parecido com o de São Francisco.
“Agora sou o juiz titular da 1ª Vara de São João da Barra, onde tem duas Varas, são dois juízes. Sei que também será um trabalho árduo. Nós juízes temos a consciência que nossa atividade nunca vai agradar a todos. Em todos os processos que julgamos pelo menos uma das partes sai insatisfeita. Trabalhei em duas eleições em São Francisco e sempre de muito trabalho. É uma pena que seja assim, mas é assim”.
“Quando eu disse que não deixo São Francisco é por uma questão afetiva, e me coloquei publicamente a disposição para que sempre que necessário como em momentos de férias ou afastamento de juiz por licença, por exemplo, estarei a disposição para desempenhar meu papel como fiz durante esses cinco anos”.
Sobre o novo desafio o juiz ressalta que não haverá vida fácil, o que pode ser um retrato parecido com o de São Francisco.
“Agora sou o juiz titular da 1ª Vara de São João da Barra, onde tem duas Varas, são dois juízes. Sei que também será um trabalho árduo. Nós juízes temos a consciência que nossa atividade nunca vai agradar a todos. Em todos os processos que julgamos pelo menos uma das partes sai insatisfeita. Trabalhei em duas eleições em São Francisco e sempre de muito trabalho. É uma pena que seja assim, mas é assim”.
Os juízes: Leonardo Cajueiro e Leandro Loyola |
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