A Jornada Mundial da Juventude é um evento católico, mas outras religiões estão dando um exemplo de tolerância e solidariedade diante do desafio de hospedar os peregrinos. A Catedral Anglicana, na Tijuca, por exemplo, já abriu as portas do seu templo para receber os jovens:
— Vamos receber pessoas nas nossas dependências e nas casas de nossos paroquianos, incluindo a minha — conta o reverendo Abimael Rodrigues.
Outro exemplo é do Instituto Cultural Ojuobá Axé, em Duque de Caxias. Os 60 jovens que ficarão hospedados por lá vão conhecer um exemplo de tolerância religiosa: o local é coordenado pela católica Luana Marciana e a equipe inclui o evangélico Alberto Calado e Thiago de Paulo, seguidor do candomblé.
— Os peregrinos serão acolhidos com todo o carinho. Vamos preparar um bonito evento, com maculelê, capoeira e jongo — adianta Luana.
A Arquidiocese do Rio corre contra o tempo para conseguir hospedar todos os peregrinos da Jornada Mundial da Juventude. Hoje, há vagas para acolher 273 mil jovens, mas a meta é dobrar a capacidade até a chegada do Papa Francisco ao Brasil, em 22 de julho.
— Temos falado com escolas municipais e estaduais, além das Forças Armadas, que nos darão suporte com alguns espaços. Madri (cidade da Jornada em 2011), chegou a 480 mil inscrições. Por isso, estamos supondo que devemos dobrar o número de vagas que temos hoje — afirmou o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta.
Por enquanto, o balanço é positivo: são 273 mil vagas para 214 mil inscritos. Mas, segundo a Irmã Graça Maria, responsável pela hospedagem na Jornada, a maioria dos fiéis deixa para se inscrever na última hora:
— Trabalhamos com uma meta de 500 mil. A ideia é correr contra o tempo para não ter dor de cabeça.
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