A maçã estampada nos nossos gadgets vale atualmente US$ 182,95 bilhões, permanecendo na liderança absoluta conquistada no ano passado, o que já era esperado. Em 2011, a Apple teve seus papéis valorizados em mais de 20% na Nasdaq e conseguiu uma receita recorde de US$ 46 bilhões em vendas no último trimestre do ano, época em que as vendas do iPhone, iPad e iPod aumentam.
O Google, até então em 2º lugar, perdeu sua vice-liderança para a IBM, que segue firme e forte no mercado corporativo. A dona do Android sofreu desvalorização de 3% e agora possui a terceira marca mais valiosa, enquanto a fornecedora de consultoria em subiu 15%. Apenas três das dez primeiras do ranking não estão relacionadas à tecnologia: McDonald’s (4º), Coca-Cola (6º) e Marlboro (7º).
Outras empresas de tecnologia continuam marcando presença: Microsoft (5º), Amazon (18º), HP (26º), Oracle (27º), Intel (49º), Samsung (55º), Cisco (59º), eBay (64º) e Sony/Playstation (86º) são algumas delas. No Brasil estamos representados pela Petrobras, que ocupa o 75º lugar global. Além disso, a Skol fica em 5º no ranking de cervejas e a Natura ocupa a 11º posição no segmento de cuidados pessoais.
Se depender do pensamento do diretor executivo da empresa responsável pela pesquisa, Mark Cooper, a lista não deve mudar drasticamente nos próximos anos: “(A tecnologia) é onipresente, e há muito entusiasmo e novidades. É nesse o ramo em que tudo acontece, o que tende não só a aumentar a demanda e melhorar o desempenho financeiro como a ampliar o papel da marca”, que também afirmou que, assim como os automóveis e a aviação tiveram seus dias de ouro, agora é a vez da tecnologia.
O maior destaque da lista fica por conta do Facebook, que conseguiu aumentar o valor da marca em incríveis 74%, ocupando atualmente a 19º posição. Provavelmente não deu tempo de considerar no estudo o IPO(Oferta Pública Inicial) abaixo das expectativas e as feias quedas nas ações – hoje de manhã, a empresa de Mark Zuckerberg chegou a valer “apenas” US$ 66 bilhões, ante os mais de US$ 100 bilhões estimados no primeiro dia de negociações (isso porque alguns investidores acreditavam em valorizações de 50% logo após o IPO).
Se o Facebook conseguiu uma valorização tão grande, não podemos dizer o mesmo da HP e do BlackBerry, que sofreram perdas de 35% e 75%, respectivamente. A Nokia, coitada, que aparecia em 13º em 2009, nem figura mais na lista. A fabricante de celulares indestrutíveis não parece estar indo nada bem, mesmo com a enorme publicidade em volta dos novos Lumia.
Tecnoblog
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