Até aí, sem problemas. A questão é que no final do comercial fica nítida a relação subliminar que se faz com a chegada de Dilma Rousseff à Presidência.
Fotos de várias pioneiras em seus meios são apresentadas ao telespectador: Aurora Gouveia, a primeira mulher bancária; Carlota Queiroz, a primeira mulher deputada; Theresa Tang, a primeira mulher juíza e Rachel de Queiroz, a primeira mulher na Academia Brasileira de Letras….
Bem, só faltou Dilma, mas neste ponto do comercial qualquer criança de cinco anos já preencheu essa lacuna mentalmente.
A Secom notou que o comercial poderia causar problemas com a Justiça Eleitoral e a propaganda feita pela BorghiLowe saiu do ar.
A diretoria de marketing do banco, que bancou a ida da peça ao ar, foi contra o veto do governo federal. Mas o bom senso prevaleceu, ainda que com o desgaste de o comercial ter ido ao ar.
O Banco, ainda, usou de seu poder para, também, retirar o vídeo do YouTube.
Lauro Jardim - Veja / Blog do Júlio
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