É fácil fazer os cálculos, já que os grandes fabricantes costumam divulgar o consumo de suas TVs na internet. A diferença entre o consumo de um televisor de LED de 40 polegadas em relação ao de um modelo LCD de mesmo tamanho e fabricante chega a 35%.
Quando comparamos o mesmo LED de 40” com uma TV de tubo de 29”, há praticamente um empate, com os dois consumindo pouco mais de 100 watts de potência. Mesmo assim, a TV gasta mais que o decoder de TV paga, sistema de home theater, DVD player ou videogame.
Quanto vou pagar?
Para saber o valor em reais que sua TV está consumindo, é preciso fazer a seguinte conta: multiplique a potência do aparelho em watts (veja no manual do produto ou no site do fabricante) pelas horas mensais de uso e divida o valor final por 1.000. O resultado é o consumo mensal do aparelho, que é dado em KWh. Em seguida, multiplique este total pelo valor do KWh cobrado pela concessionária de energia elétrica da sua cidade, que aparece na própria conta de luz.
Por exemplo: uma nova TV Sony Bravia LED de 50 polegadas (modelo KDL50R555A) consome 121 watts por hora. Calculando-se pela média de seis horas por dia com o aparelho ligado, ao final do mês esse consumo será de 22 KWh e custará R$ 7,44 na cidade de São Paulo, onde o quilowatt de energia sai por R$ 0,3381.
Stand by com moderação
Sabe aquela luzinha que fica acesa mesmo quando o aparelho eletrônico está desligado. Inofensiva? Nem tanto. Ela indica que a TV, DVD ou decoder de TV paga está em estado de espera, o chamado “stand by”. Nesse modo, os principais circuitos eletrônicos do produto continuam recebendo energia à espera de um novo comando de funcionamento. Segundo pesquisa do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) os aparelhos em stand by são responsáveis, em média, por cerca de 15% da conta de luz dos brasileiros.
Para evitar o desperdício, a dica é esquecer do controle remoto e desligar a TV diretamente no botão liga/desliga ou puxar o fio do aparelho da tomada. A sugestão vale principalmente se você não for utilizar o equipamento por um período mais longo, como uma viagem de alguns dias ou mesmo final de semana.
No caso do decoder de TV por assinatura, nem sempre isso é possível. Assinantes que agendam gravações de programas durante as férias, por exemplo, precisam manter o aparelho sempre na tomada. Para os demais, puxar o cabo de força da tomada pode ser uma alternativa. Mas quando o decoder torna a ser ligado, o assinante precisa esperar o processo de atualizações antes de voltar à operação normal do equipamento.
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