Outra questão levantada por Benedito foi a dificuldade de contratação de médicos e a evasão natural dos antigos profissionais, pela aposentadoria e falecimento. O deficit, principalmente de pediatras, é uma realidade nacional. A Santa Casa realiza por mês cerca de 90 partos, volume que a partir de junho deverá ser absorvido pela Beneficência Portuguesa e Plantadores de Cana, que sempre atenderam às maiores demandas.
Através de nota, a assessoria da secretaria de Saúde de Campos garantiu que não haverá deficiência na prestação de serviço em decorrência do fechamento da Maternidade da Santa Casa. “O vice-prefeito, Chicão de Oliveira, tranquiliza a população e garante que ninguém ficará desassistido, uma vez que o serviço é garantido no Hospital Plantadores de Cana, referência em maternidade de alto risco, e Beneficência Portuguesa”.
A nota esclarece ainda que o encerramento das atividades dos dois setores foi a uma decisão da direção da Santa Casa, tendo em vista a baixa produtividade do serviço em relação às demais unidades, tornando a manutenção economicamente inviável. O aumento no aporte de recursos está ligado ao amento da produção de serviços.
As unidades contratualizadas por meio da Gestão Plena da Saúde receberam mais de R$ 500 milhões de recursos de 2009 a 2013. “Estamos repactuando o modelo de contratualização. Campos aplica 30% do seu orçamento na Saúde e investe R$ 2 mil por habitante, enquanto a média nacional é de R$ 500, considerando a população que utiliza o Sistema Único de Saúde”, disse Chicão. Do total de R$ 500 milhões, a Santa Casa recebeu R$ 135.665.912,67 de investimentos nesse período.
Campos 24 Horas
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