Dilma Rousseff Eike Batista Maria das Graças Silva Foster |
Três brasileiros aparecem na lista das cem pessoas mais influentes da revista americana Time: a presidente Dilma Rousseff, o empresário Eike Batista e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster. A relação, que não é organizada em forma de ranking, foi divulgada nesta quarta-feira (18).
Dilma já havia sido citada na última edição da lista, de 2011. Na ocasião, seu perfil foi escrito pela presidente chilena, Michelle Bachelet.
Neste ano, quem fala sobre a brasileira é Cristina Kirchner, presidente da Argentina, que lembra o passado de militância política de Dilma. Cristina conta que viu uma foto dela, quando tinha 22 anos, diante de um tribunal militar, composto por juízes escondendo os rostos com as mãos.
“Ela exalava desafio. Os papéis pareciam invertidos: era Dilma quem estava acusando não só os militares, mas todo sistema cúmplice na injustiça de excluir a maioria da população do poder durante duas décadas de governo de generais”, escreve a argentina.
Cristina diz que compartilha com a colega brasileira muitas experiências pessoais e afirma que ambas concordam que a desigualdade social é o maior problema que enfrentam os dois países.
“Historicamente, o que era ‘nacional’ na América Latina costumava ir contra os interesses dos outros países em nossa região. Hoje, com a liderança de Dilma Rousseff, vemos um Brasil convencido de que seu interesse nacional está absolutamente ligado aos interesses de seus vizinhos”, opina a presidente argentina.
Dilma já havia sido citada na última edição da lista, de 2011. Na ocasião, seu perfil foi escrito pela presidente chilena, Michelle Bachelet.
Neste ano, quem fala sobre a brasileira é Cristina Kirchner, presidente da Argentina, que lembra o passado de militância política de Dilma. Cristina conta que viu uma foto dela, quando tinha 22 anos, diante de um tribunal militar, composto por juízes escondendo os rostos com as mãos.
“Ela exalava desafio. Os papéis pareciam invertidos: era Dilma quem estava acusando não só os militares, mas todo sistema cúmplice na injustiça de excluir a maioria da população do poder durante duas décadas de governo de generais”, escreve a argentina.
Cristina diz que compartilha com a colega brasileira muitas experiências pessoais e afirma que ambas concordam que a desigualdade social é o maior problema que enfrentam os dois países.
“Historicamente, o que era ‘nacional’ na América Latina costumava ir contra os interesses dos outros países em nossa região. Hoje, com a liderança de Dilma Rousseff, vemos um Brasil convencido de que seu interesse nacional está absolutamente ligado aos interesses de seus vizinhos”, opina a presidente argentina.
Graça Foster tem o perfil escrito por Bryan Walsh, editor da Time. Ela, que está no comando da Petrobras desde fevereiro, foi a primeira mulher no mundo a assumir o controle de uma grande empresa de petróleo e gás.
Walsh destaca a história de vida da executiva, que passou a infância em uma favela do Rio de Janeiro, recolhendo materiais reciclados para pagar a escola.
“Engenheira química por formação, ela entrou na Petrobras e ficou mais de 30 anos. Seu hábito de trabalho incansável lhe rendeu o apelido de ‘caveirão’, gíria para os carros blindados da polícia brasileira usados para limpar as favelas”, diz o editor.
Coube ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, escrever o texto dedicado a Eike Batista, um dos homens mais ricos do mundo.
No artigo, Paes diz que o empresário é um dos responsáveis pelo “renascimento” do Rio de Janeiro, que segundo ele vive hoje uma “época extraordinária de mudança positiva e desenvolvimento social”.
“Ele pode ser o homem mais rico do Brasil e o sétimo mais rico do mundo, trazendo investimento vital para a nossa cidade por meio do petróleo e da mineração, mas seu ativo mais valioso é o compromisso com o legado do Rio”, escreve o prefeito.
Walsh destaca a história de vida da executiva, que passou a infância em uma favela do Rio de Janeiro, recolhendo materiais reciclados para pagar a escola.
“Engenheira química por formação, ela entrou na Petrobras e ficou mais de 30 anos. Seu hábito de trabalho incansável lhe rendeu o apelido de ‘caveirão’, gíria para os carros blindados da polícia brasileira usados para limpar as favelas”, diz o editor.
Coube ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, escrever o texto dedicado a Eike Batista, um dos homens mais ricos do mundo.
No artigo, Paes diz que o empresário é um dos responsáveis pelo “renascimento” do Rio de Janeiro, que segundo ele vive hoje uma “época extraordinária de mudança positiva e desenvolvimento social”.
“Ele pode ser o homem mais rico do Brasil e o sétimo mais rico do mundo, trazendo investimento vital para a nossa cidade por meio do petróleo e da mineração, mas seu ativo mais valioso é o compromisso com o legado do Rio”, escreve o prefeito.
R7.com
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