Durante a solenidade, o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do INEA, André Ilha, anunciou para o ano de 2014 a criação de uma Unidade de Polícia Ambiental na Estação Ecológica e o reflorestamento de 800 hectares, que irão somar aos 1.260 de área de mata. A Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba abrange 3.260 hectares, incluindo áreas de recursos hídricos.
A sede é a primeira unidade de conservação estadual de proteção integrada inaugurada com uma estrutura completa e projetada inteiramente dentro dos conceitos de sustentabilidade. Foram priorizados ventilação e iluminação naturais, telhado verde, coletor solar nos postes e refletores, reuso da água da chuva, aproveitamento da energia solar, aerogerador e tratamento de esgoto sanitário com biodigestor.
O espaço é dotado de guarita, alojamento de pesquisadores e dos guarda-parques, casa do chefe da unidade, administração dos guarda-parques e sala de exposições. O quadro de funcionários inclui 13 pessoas, sendo oito guarda-parques e cinco integrantes da equipe técnica. A chefia da Estação está a cargo de Vânia Coelho, que orienta às escolas interessadas em visitar o local a realizar um agendamento para a visita.
- A prefeitura e o INEA são parceiros no município de São Francisco. A construção dessa sede, atendendo os padrões de sustentabilidade, se torna não só um espaço de incentivo e à pesquisa científica, mas também uma referência regional em termos de educação e de proteção ambiental - destacou o prefeito Pedrinho Cherene.
Participaram da solenidade de inauguração, ainda, a Gerente de Unidades de Conservação de Proteção Integral do INEA, Patrícia Figueiredo, o presidente da Fenorte, Nelson Nahim, o representante da UENF, Rodrigo Caetano, vereadores do município de São Francisco de Itabapoana, demais autoridades municipais estaduais, lideranças comunitárias e ambientalistas.
Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba
Foi criada por decreto no dia 30 de dezembro de 2002, com objetivo de proteger o maior remanescente contínuo de mata estacional semidecidual do Estado do Rio de Janeiro. Também conhecido como mata-tabuleiro, é um dos ecossistemas mais ameaçados pelos ciclos econômicos voltados para cultivos e pastagens no passado. Sua categoria de proteção permite apenas visitas com propósitos educacionais e ou para fins de pesquisa científica.
Ascom - PMSFI
Nenhum comentário:
Postar um comentário