Além das televisões, a Presidência da República não estará preocupada somente com as “costuras políticas” para as eleições deste ano. A Secretaria de Administração do órgão comprará uma máquina de costura do tipo reta industrial. O utensílio possui sistema automático de lubrificação e de lançadeira na horizontal de alta produtividade e tecnologia, com uma agulha e duas linhas. A máquina consegue fazer até 500 pontos por minuto e custará R$ 1,2 mil a Presidência.
A Presidência da República também encheu o carrinho com outros objetos úteis para costurar em 2014. Serão comprados 25 porta-agulhas da marca Golgran, de material inoxidável e do tipo mayo hegar. Além disso, a Presidência adquirirá 60 espátulas da marca Millennium. As compras custarão R$ 1,2 mil ao órgão.
Compra de “casa”
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, por sua vez, comprará outras peculiaridades. Entre as aquisições estão 1.000 toalhas de rosto brancas com costura dupla nas bordas e 100 travesseiros de algodão, com 180 fios e na cor branca. Os artigos custarão R$ 8,7 mil aos cofres públicos.
Já a Secretaria do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pretende comprar quatro poltronas e 18 cadeiras. A poltronas confortáveis são do modelo barcelona em design Mies Van Der Rohe, da marca Renomobile e com estofamento completo em couro. Cada poltrona custará R$ 2,8 mil, totalizando R$ 11,1 mil.
As cadeiras não poderiam perder o charme perante as poltronas. Os assentos são giratórios, com espaldar baixo, com estrutura em alumínio fundido e polido brilhante, com apoio para braços. Foram criadas pelo design Charles e Ray Eames e custarão R$ 34 mil.
Mais eletrônicos
O STJ não perde o ritmo em incrementar seu trabalho com a tecnologia de ponta. O Tribunal adquirirá 72 tablets e as respectivas capas. Os tablets são da marca Apple e as capinhas são smart cases de poliuretano na cor cinza. Os eletrônicos devem custar cerca de R$ 210 mil.
A Agência Brasileira de Inteligência também pretende repor os computadores. Serão comprados 2029 computadores das marcas Positivo, e Hawlett Packard para preencher o carrinho do órgão que sairão por R$ 5,8 milhões.
*Vale ressaltar que, a princípio, não existe nenhuma ilegalidade nem irregularidade neste tipo de gasto feito pela União e que o eventual cancelamento de tais empenhos certamente não ajudaria, por exemplo, na manutenção do superávit do governo ou em uma redução significativa de despesas. A intenção de publicar essas aquisições é popularizar a discussão em torno dos gastos públicos junto ao cidadão comum, no intuito de aumentar a transparência e o controle social, além de mostrar que a Administração Pública também possui, além de contas complexas, despesas curiosas.
Veja - Contas Abertas
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