Segundo a Anvisa, o lote foi produzido no dia 4 de outubro de 2013, com validade até o dia 4 de outubro de 2014. A reguladora informou que a bebida apresentou uma bactéria, conhecida como Pseudomonas aeruginosa.
De acordo com o infectologista Charbell Kury, essa bactéria é encontrada normalmente na natureza e em pessoas saudáveis não provoca sintomas. “O perigo ocorre em pacientes com baixa imunidade, sobretudo em pessoas gravemente enfermas”, explicou.
Carla Capobiango, química da empresa, explicou que a contaminação da fonte é impossível. Disse ainda que todos os controles exigidos são feitos e que esse é um fato isolado. “O galão onde a água foi coletada pode ter sido mal armazenado. Fazemos a analise de reclassificação da água e em 103 em que estamos no mercado isso nunca aconteceu”, disse.
O proprietário da marca, Hélio Martins Filho, conversou por telefone com a equipe de reportagem do G1 e informou que uma contraprova será encaminhada à Anvisa até o dia 13 de fevereiro. Além disso, garantiu que a produção passa por testes diários de qualidade e que existe um laboratório dentro da empresa, responsável por garantir a qualidade da água. Todo lote teria sido retirado do mercado.
Ururau
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