Bosque da UENF |
O verão chega ao fim. O outono começa oficialmente nesta terça-feira, 20 de março, às 2h14 da madrugada, pelo horário de Brasília. Neste verão choveu de forma muito irregular no Sul do Brasil, mas a chuva ficou um pouco mais frequente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, se comparada à primavera. Passamos por um verão onde podemos dizer que a Região Sudeste teve duas estações: a metade foi de muita chuva e relativo frio e a outra metade foi muito quente e seca.
Alguns dados anormais registrados ao longo deste verão: Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia houve registro de apenas 14,5°C de temperatura na cidade de São Paulo, no dia 30 de janeiro, valor este que significa 4 graus abaixo do normal. Em Belo Horizonte choveu entre dezembro e janeiro quase 1000 milímetros (aproximadamente 67% da chuva total esperada na região durante um ano inteiro).
Depois houve uma longa estiagem. A chuva só retornou de forma significativa no finalzinho da estação. No Rio de Janeiro a situação foi semelhante: muita chuva em dezembro e em janeiro, mas depois veio o escaldante calor em fevereiro e neste começo de março. Uma possível explicação para essa ocorrência é que no começo do verão estávamos sob o efeito do fenômeno La Niña, que facilitou o avanço das massas polares pela América do Sul e promoveu uma maior frequência e intensidade da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).
Ao longo do verão esse fenômeno foi perdendo força. Com isso, as frentes frias ficaram mais fracas e bloqueadas: Consequentemente, a chuva diminuiu na Região Sudeste e não veio mais o frio. Com sol forte e pouca nebulosidade, a temperatura subiu.
O verão termina oficialmente no dia 20 de março, às 02h14, no horário de Brasília. Teremos pela frente o outono – estação de transição entre as condições de verão, que, climatologicamente, na maior parte do país é quente e úmida, para o inverno, que é normalmente frio e seco.
A La Niña está enfraquecendo e devemos ter um trimestre sob condições neutras. A tendência é que tenhamos pela frente chuva irregular, onde, gradativamente, os meses devem ficar cada vez mais secos e as primeiras massas polares devem começar a avançar pelo Brasil entre o finalzinho de abril e o início de maio.
Veja mais detalhes mês a mês, na Região:
Abril 2012
No Sudeste, o mês começa com bastante chuva, principalmente no Estado de São Paulo, no Rio de Janeiro e no Sul de Minas. Entre os dias 26 e 27, a passagem da última frente fria do mês deve provocar chuva forte em São Paulo e o tempo esfria no último dia.
No Sudeste, o mês começa com bastante chuva, principalmente no Estado de São Paulo, no Rio de Janeiro e no Sul de Minas. Entre os dias 26 e 27, a passagem da última frente fria do mês deve provocar chuva forte em São Paulo e o tempo esfria no último dia.
Como a onda de frio só acontece no fim do mês, em média, praticamente todo o país terá mais calor do que o normal.
Maio 2012
No Sudeste, as totais de precipitação ficam inferiores a 50 mm em grande parte de Minas Gerais e no Espírito Santo, onde a umidade relativa do ar atinge valores muito baixos. A atuação de alguns sistemas frontais deve provocar temporais nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O mês será em média frio.
No Sudeste, as totais de precipitação ficam inferiores a 50 mm em grande parte de Minas Gerais e no Espírito Santo, onde a umidade relativa do ar atinge valores muito baixos. A atuação de alguns sistemas frontais deve provocar temporais nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O mês será em média frio.
Junho 2012
No Sudeste, o mês será de pouca chuva. A umidade relativa do ar deve atingir valores inferiores a 30%. Em média haverá mais calor do que o normal. Em relação a maio, junho será bem mais quente.
No Sudeste, o mês será de pouca chuva. A umidade relativa do ar deve atingir valores inferiores a 30%. Em média haverá mais calor do que o normal. Em relação a maio, junho será bem mais quente.
Com informações do Site Ururau
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