Pesquisa feita com adultos que consumiam no mínimo uma maçã diariamente mostrou que após duas semanas de acompanhamento os níveis de LDL (o chamado “colesterol ruim”) tinham diminuído até 40%. Quando o LDL interage com os radicais livres no organismo ele se oxida e, apontam os especialistas, os indicadores de inflamação no organismo aumenta, e isso piora a circulação sanguínea, pois compromete as veias e artérias.
“A oxidação do LDL contribui para uma forma primária de arteriosclerose”, diz Robert DiSilvestro, principal autor da pesquisa e pesquisador da Universidade de Ohio. “Mas os efeitos das substâncias contidas nas maçãs, os polifenóis, parece interromper esse ciclo entre o LDL e os radicais livres, isso em apenas duas semanas de consumo da fruta”.
O estudo, publicado no periódico Journal of Functional Foods, partiu de um estudo anterior feito por pesquisadores turcos e chegou a conclusão que os efeitos observados entre adultos de idade variando entre 40 e 60 anos foi ainda melhor quando se consumia a fruta in natura ao invés do extrato da fruta em cápsulas. O grupo controle, que consumiu cápsulas de placebo, não demonstrou qualquer efeito positivo, o que dá força aos resultados apresentados.
“Pensamos que isolar os polifenóis poderia ser mais prático, mas por algum motivo o consumo da fruta se mostrou muito mais eficaz. Agora vamos procurar saber se com quantidades maiores do extrato é possível replicar os benefícios do alimento consumido na sua forma natural. Mas como não é um grande esforço comer uma maçã, por enquanto indicamos essa estratégia como a melhor”, finaliza o autor.
Ururau
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