quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Cotistas terão 11 mil vagas em universidades públicas ano que vem

A partir do ano que vem, pelo menos 12,5% das vagas nas universidades e institutos técnicos federais em todo o país serão ocupadas por estudantes que tenham cursado todo o Ensino Médio em escolas da rede pública, negros, pardos e indígenas.

A cota aumentará gradualmente até que, em quatro anos, cotistas preencherão 50% das vagas, metade para alunos de baixa renda e outra por critério racial. Só nas federais do Rio, eles terão direito a 11 mil vagas.

A lei de cotas raciais e sociais foi sancionada nesta quarta(05) pela presidenta Dilma Rousseff, que vetou um artigo do texto aprovado pelo Congresso que previa a distribuição das vagas a partir das notas do aluno durante o Ensino Médio.

O critério de seleção será o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a ser aplicado em 3 e 4 de novembro.Mesmo as que já adotam reserva de vagas, como a UFRJ e a UFF, terão que implantar progressivamente o percentual de reserva até atingir os 50% estabelecidos na lei.

O novo sistema vai impactar mais a Unirio e a UFRRJ (Rural) que não têm cotas. A Unirio destina 20% de vagas para professores da rede pública em cursos de licenciatura.

Na Rural, os alunos que fizeram todo o Ensino Médio em escolas públicas recebem bônus de 10% sobre a nota final do Enem e professores ocupam 10% das vagas nos cursos de licenciatura. Na UFF, 20% das vagas são para alunos de escolas públicas.

Na UFRJ, 30% das vagas são para estudantes de escolas públicas. As quatro instituições submeterão a decisão aos conselhos universitários para decidir como serão implantadas as cotas. A política de cotas vai durar 10 anos, quando será avaliada.

O DIA

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