sábado, 8 de setembro de 2012

Dançar promove saúde, bem-estar e o equilíbrio do corpo e da mente


A dança está mais evidente do que nunca nos dias atuais. Um exemplo disso são os inúmeros programas de TV que vem repercutindo e mostrando a arte rítmica como alternativa para uma vida mais saudável e divertida. Além de promover o bem-estar e o equilíbrio do corpo e da mente, dançar aumenta a frequência cardíaca, estimula à circulação do sangue, melhora a capacidade respiratória e queima muitas calorias. Um dos estilos mais procurados por quem opta pela arte rítmica como prática de atividade física, é a dança de salão.

Há oito anos ministrando dança de salão, o professor e especialista no ritmo, Jorge Assunção, contou que o estilo é também uma atividade social, e quem dança, sente uma sensação de bem-estar psicológico. Além do mais, o ritmo permite a troca de experiências, estimula o diálogo e aumenta a motivação dos alunos.

“As pessoas que têm o hábito de dançar em salões apresentam uma mudança significativa de comportamento: menos timidez e mais confiança em si mesmo. A dança é terapia, exercício físico e faz bem para o corpo em todos os sentidos. Além de ser recomendado para todas as idades, o estilo não tem nenhuma contraindicação”, ressaltou o instrutor.

Provando que a dança não restringe gênero e nem idade, Jorge, que é formado pela Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, pertencente à Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, falou que o ritmo é uma excelente atividade até mesmo para pessoas com dificuldade locomotora.

“Já dei aulas para senhoras que tinham dificuldade de locomoção e a dança, juntamente com a fisioterapia, contribuíram para uma rápida recuperação dessas pessoas, pois o ritmo também ajuda fortalecer os músculos e ossos do corpo”, frisou.

A mídia também vem contribuindo para estimular ainda mais a prática da dança como benefício à saúde. Programas, reportagens, filmes e documentários vem retratando o estilo, não com preconceito, mas, como arte. “A mídia tem influenciado muita gente, e a cada dia, percebo que a maioria das pessoas que procura a dança como atividade física, é porque viu ou ouviu em algum lugar algo a respeito. A televisão só tem valorizado a arte rítmica, e com isso, faz com que a pessoa se interesse pela dança”, comentou o professor. 
Segundo Jorge, o público mais interessado em fazer dança de salão são as mulheres acima dos 30 anos. Mas, a cada dia vem crescendo a procura entre os casais, jovens, idosas e até mesmo homens, que sempre viam a dança com olhar preconceituoso.

Apaixonada por dança, a procuradora Manuela Soares Nunes Freitas, 40 anos, contou que desde pequena se interessou pela arte rítmica. Segundo ela, vários benefícios foram tirados com as aulas. 

“Fiz balé e jazz, e até hoje não abandonei a dança. Pude extrair inúmeros benefícios com a arte, desde elasticidade até mesmo a preservação da forma física. Eu sempre incentivo a quem me pergunta, pois dançar faz bem para o espírito, para a vida, para tudo em qualquer fase da vida”, recomendou Manuela.

Segundo Jorge, cada ritmo tem sua dificuldade, pois cada estilo tem um corpo e uma forma de se dançar. Conforme o tempo o aluno vai adquirindo as técnicas e absorvendo cada estilo de dança.

“Existem ritmos como o forró, por exemplo, que a pessoa consegue aprender só de olhar. No entanto, estilo como samba, dificilmente o aluno conseguirá fazer um passo sem ter base, pois o estilo é extremamente técnico e requer instrução”, explicou o instrutor finalizando:

“Qualquer ritmo que você começa a fazer você tem que ter uma base. Com um bom professor a pessoa consegue chegar e avançar em qualquer estilo de dança”.
Ururau

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