segunda-feira, 12 de novembro de 2012

7ª Bienal do Livro é lançada com diferentes atrações para o público


Com o tema “Leitura que muda o mundo”, a 7ª Bienal do Livro de Campos dos Goytacazes foi lançada oficialmente às 11h, na manhã desta segunda-feira (12), no Palácio da Cultura. O grande evento que acontece de dois em dois anos, será realizado de 23 de novembro a 02 de dezembro, no Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop) e traz uma programação vasta e rica para todos os tipos de idade. Este ano, a Bienal homenageia os 90 anos da Antropofagia, o centenário de Jorge Amado, Alberto Lamego, Luiz Gonzaga e Osório Peixoto. 
Ao todo, serão 4 mil m² com a expectativa de um fluxo de 10.000 pessoas por dia, que terão a oportunidade de participarem de diversas realizações, com atrações como Muniz Sodré, Maria Colasanti, Frei Betto, Thalita Rebouças, Laura Muller, Jairo Bouer, Mv Bill, Antônio Carlos Secchim, Joel Rufino, Marcelino Freire, Ziraldo, Rildo Hora, Carlinhos de Jesus, Daniel Gonzaga e Elba Ramalho.
Além do novo espaço para a realização, a Bienal contará com outras novidades como o espaço do professor, para a realização de minicursos e produções literárias, e o espaço para os artistas locais. Como nas Bienais anteriores, se mantiveram os espaços do Botequim Literário, Leituras na Caverna, Café Literário e Espaço Jovem.
A prefeita Rosinha Garotinho em seu discurso, explicou a finalidade da programação da 7ª Bienal. “Esse encontro literário tem por objetivo promover uma reflexão social, principalmente nos nossos jovens, que por meio da literatura tem a oportunidade de construir um mundo novo. É através da cultura que podemos fomentar o espaço em nossa terra, trazendo mais cultura e isso se afirma nessa Bienal. A palavra é o próprio homem e discutir a literatura faz formar um homem mais tolerante, menos individualista, que se reconhece nos outros. A literatura é tão importante que disponibilizaremos um site com mostras dos autores campistas nessa Bienal.”
Durante o lançamento, apresentações de algumas obras famosas como “Capitães de Areia” e “Gabriela” de Jorge Amado e o “Menino Maluquinho” de Ziraldo, prestaram uma homenagem a esses grandes nomes da cultura brasileira.
Para o Secretário Municipal de Cultura, Orávio de Campos Soares, a Bienal é uma prorrogação para se discutir formas culturais, como também a leitura online.  “A Bienal é uma grande oportunidade para criar mecanismos para a sociedade do conhecimento, além de abrir perspectivas para o mundo do futuro e a existência de uma utopia, onde as pessoas vivam em um mundo sem violência, sem discriminação e mais felizes. E essa utopia é possível de  acontecer. A sociedade do conhecimento é tudo e só através dela é possível construir um mundo melhor. Talvez esse seja o mundo que Jorge Amado desejava. A Bienal tem uma dimensão muito além da programação, é uma grande possibilidade de mergulhar nesse futuro.”
A presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Patrícia Cordeiro ressaltou o objetivo da Bienal. “Qualquer Bienal traz essa possibilidade de transformação do mundo. Nosso objetivo é proporcionar e fomentar as leituras. E é isso que o poder público vem fazendo.”
De acordo com a psicóloga, Luciane Mina, a leitura é de extrema importância para a contribuição da formação do indivíduo na sociedade, além da construção do conhecimento. “Considerando que o conhecimento liberta, quanto mais a família proporcionar oportunidades de reflexão, mais ela faz um trabalho preventivo para a formação do indivíduo. Assim, o mapa central mental de decodificação da realidade aumenta”, explicou.
Confira abaixo a Programação completa da 7ª Bienal do Livro, em Campos dos Goytacazes: (Clique nas imagens para ampliá-las) 

Ururau

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