De acordo com o deputado Roberto Henriques, logo que foi informado sobre a possibilidade da suspensão da obra entrou em contato direto com o presidente do DER. “O Henrique Alberto realmente me confirmou que houve o embargo, porque uma empresa que concorreu à licitação, em que saiu vencedor o Consórcio Ponte Paraíba do Sul, teria entrado na Justiça questionando o resultado. Porém, não me deu muitos detalhes. Fui pego de surpresa e realmente é uma pena. Não posso dizer nada em nome do Executivo, mas é certo que o Estado vai recorrer, porque essa obra é importantíssima para a região”, destacou o deputado.
A equipe de reportagem não conseguiu contato com a assessoria de imprensa do DER para confirmar a suspensão. Já a assessoria do governador disse que qualquer mudança na agenda só seria confirmada nesta quarta-feira (30).
O Consórcio Ponte Paraíba do Sul como participantes as empresas Imbeg e Premag. O investimento da construção é de R$ 137.064.521,19 . O início da construção foi anunciado no último dia 15, pelo prefeito de São João da Barra, José Amaro de Souza (Neco), o superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem do estado (DER-RJ), Ivan Figueiredo e um dos diretores da empresa Premag, Luis Edmundo. As intervenções haviam começaram, oficialmente, no dia 21 deste mês e o prazo para a entrega era de um ano.
Segundo Ivan Figueiredo, as obras serão feitas próximo ao trevo de Caetá, em São João da Barra e nas proximidades da RJ-194, no limite dos municípios de Campos e São Francisco de Itapaboana.
Os moradores dos dois municípios aguardam a conclusão da ponte João Figueiredo há 30 anos, já que as obras tiveram início em 1981, durante o governo militar, mas foram paralisadas três anos depois. A licitação foi concluída no início deste mês e a previsão inicial é de que receba um fluxo aproximado de 60 mil carros por ano.
Folha Online
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