“Eu só queria continuar pilotando para poder descer. A minha sorte foi que os operadores falavam comigo o tempo todo. Eles me deram confiança”, disse Wildey, em entrevista à rede britânica BBC. Ele comparou o pouso a um “acidente controlado”.
Segundo a rede americana CNN, os instrutores pediram a Wildey que fizesse a aeronave voar em círculos quatro vezes para que ele pudesse memorizar os controles e se sentir mais confiante. “Existiam outras adversidades. Estava ficando escuro, e por isso tínhamos pouco tempo”, afirmou Roy Murray, um dos operadores que ajudaram Wildey. “Eu nunca havia voado no avião em que ele estava, então os controles estavam todos em diferentes posições. Como estava escuro, eu não queria que o passageiro olhasse para o painel e perdesse o controle do avião. Ele fez uma aterrissagem cega, sem luzes no cockpit”, declarou o operador.
O passageiro também prestou condolências aos familiares do piloto (que não teve o nome divulgado a pedido de familiares) e lembrou que ele conseguiu fazer um chamado de emergência antes de desmaiar. “Tivemos uma boa conversa e demos muitas risadas antes de tudo isso acontecer. Eu não consegui dormir na última noite pensando sobre o que eu poderia ou deveria ter feito diferente”, afirmou Wildey. “Eu sinto muito por sua mulher e parentes, porque eles foram os que realmente sofreram com tudo isso.”
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