Com aproximadamente 100 atendimentos por mês, um dos mais tradicionais hospitais de Campos, corre o risco de fechar as portas dos setores de obstetrícia e pediatria. A Santa Casa de Misericórdia passa por momentos financeiros críticos, o que dificulta principalmente o pagamento de salários de funcionários e a manutenção da unidade.
Atualmente o hospital recebe um repasse do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Prefeitura de Campos, porém o do SUS, não seria suficiente. Segundo o provedor do hospital, Benedito Marques, alternativas estão sendo analisadas para que o hospital continue atendendo aos pacientes.
“Estamos conversando com a Secretaria de Saúde e procurando alternativas para que esta situação financeira melhore. O repasse do SUS não está sendo suficiente e acho que uma das alternativas mais viáveis seria a vinda de profissionais da Saúde do município, para o Hospital”, disse Benedito Marques, ressaltando que o repasse da Prefeitura está em dia, assim como o repasse do SUS e que os profissionais estão com seus salários devidamente regularizados.
Na próxima segunda-feira (21), às 18h, será realizada uma reunião na Santa Casa de Misericórdia, onde estarão reunidos funcionários da unidade, provedores e o secretário de Saúde e vice prefeito de Campos, Doutor Chicão, onde discutirão possibilidades para resolver a situação.
Ao ser indagado sobre os valores recebidos tanto do SUS, quanto da Prefeitura, o provedor declarou não saber. Os recursos do SUS estão relacionados ao número de atendimentos do hospital.
A equipe do Site Ururau entrou em contato com assessoria de imprensa da comunicação da Prefeitura para saber da viabilidade de se oferecer profissionais da área médica ao hospital, mas até a publicação desta matéria não recebemos a resposta.
Além da Santa Casa de Misericórdia os serviços nas áreas de obstetrícia e pediatria são oferecidos à população, através do Sistema Único de Saúde, nos Hospitais Beneficência Portuguesa e Plantadores de Cana.
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