sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Faltando mil dias para a Copa, obras permanecem paradas no Maracanã

Faltando mil dias para a Copa do Mundo em 2014, operários que trabalham nas obras do Maracanã, na Zona Norte do Rio, continuam em greve nesta sexta-feira(16/09). Às 14h, a Justiça do Trabalho irá julgar se consideram a paralisação legitima.


Nesta manhã, Nesta manhã os funcionários se reúnem e fazem uma assembleia em frente ao estádio. A paralisação já dura 15 dias e as obra precisão estar prontas para a Copa das Confederações, em 2013. A reforma do Maracanã deve custar R$ 859 milhões e a capacidade dos estádio será de 76 mil pessoas.


O grupo de operários está insatisfeito com a falta de médicos e a alimentação do turno da madrugada, além do não lançamento das horas extras nos contra-cheque. No dia 1º de setembro, o Consórcio Maracanã Rio 2014 decidiu entrar na justiça do trabalho. Na segunda-feira(12/09), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro(Sitraicp) entregou sua defesa no Tribunal Regional do Trabalho.


O Consórcio Maracanã já havia apresentado sua defesa ao dar entrada na ação. Na terça-feira(13/09), o consórcio divulgou nota informando que as reivindicações feitas durante a paralisação, dessa vez no dia 21 de agosto, estão sendo cumpridas, incluindo plano de saúde e R$ 160 de vale alimentação, informou ainda que " entende não haver motivo para a atual paralisação, estando agora entregue a justiça.


Fonte: g1.com
Foto: oglobo.


Atualizado às 18:59


O TRT-RJ(Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro) julgou por unanimidade abusiva a greve do operários do Maracanã, nesta sexta-feira(16/09). Com a decisão, o Consórcio Maracanã 2014 convocou os trabalhadores a retomarem as atividades na próxima segunda-feira(19/09).


De acordo com o Sitraicp(Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal), os funcionários realizaram uma assembleia na segunda-feira, às 7h, para decidir se voltavam ao trabalho.

A decisão do tribunal foi baseada foi baseada em diversos fatores: não convocaram de assembleia geral para deliberar sobre a paralisação dos serviços; a greve não foi comunicada ao Consórcio Maracanã Rio 2014 com a antecedência de 48 horas antes; a existência de uma convenção coletiva e a realização de um acordo coletivo no mês de agosto.


Além disso, os magistrados consideraram que as partes não esgotaram a negociação coletiva. O acordo de agosto previa a formação de subcomissões de trabalhadores destinadas a analisar as demais reivindicações da categoria.


 Fonte: r7.com

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