Governo do Estado envia à Alerj proposta de reajuste de salário

O governo do Estado enviou nessa sexta-feira (8) à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) a proposta de reajuste de 8% do salário mínimo regional, que passaria de R$ 729,58 para R$ 766,06. O piso para empregado doméstico, que em 2013 era de R$ 802,53, seria elevado para R$ 842,66. O índice não agrada a trabalhadores nem a patrões.

O Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Geração de Renda do Rio de Janeiro (Ceterj) defende reajuste de 15,78%, o que levaria o piso das domésticas a R$ 929,17, enquanto entidades patronais querem que o aumento fique em 6,62%, próximo ao reajuste do mínimo nacional, que foi de 6,78%, elevando o salário de R$ 678 para R$ 724, em 2014.

Ano passado, o novo piso estadual só foi definido no mês de março, sendo retroativo a 1º de janeiro. O reajuste foi de 10% e beneficiou cerca de dois milhões de trabalhadores no estado Rio de Janeiro.

Outras categorias
Policiais e bombeiros militares, policiais civis e inspetores da Administração Penitenciária ativos, inativos e pensionistas do estado do Rio de Janeiro já vão receber o pagamento referente a fevereiro com aumento de 11,18%. O percentual representa o dobro da inflação dos últimos 12 meses, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este aumento beneficia 133.387 pessoas, entre servidores ativos, inativos e pensionistas. Em fevereiro do ano passado, esse mesmo grupo recebeu um aumento de 23,3% e, desde 2007, vem tendo reajustes sempre acima da inflação, como parte de um projeto de melhoria das remunerações dos servidores civis e militares da área de Segurança.

Folha Online