sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Bimotor faz pouso forçado em fazenda de São Francisco

Uma aeronave precisou fazer um pouso forçado, na tarde desta sexta-feira (07), na localidade de Flor de Maio, em São Francisco de Itabapoana.

O piloto, o desembargador Ronaldo Simão, de 64 anos, e o copiloto, o repórter documentarista Carlos Alberto Silva, 45 anos, conseguiram pousar numa área de pastagem da Fazenda de Amaro Consócio, após perceberem uma pane no motor. Não houve feridos.

A aeronave, modelo Virus SW, saiu da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em direção a Canavieiras, na Bahia, e faria uma parada para abastecimento em Guarapari, no Espírito Santo, mas passando por Campos, a tripulação percebeu a pane e começou a procurar uma área livre para o pouso.

“Estávamos voando a cerca de 1h30 quando ao passarmos por Campos o motor começou a falhar. A hélice parou de funcionar. Falhas mecânicas aconteceram, então começamos a procurar uma área livre para pousar. Fiquei tranquilo, pois não se pôde fazer nada, só rezar para que nada aconteça”, relatou o copiloto.

O bimotor voava a 2 mil metros de altura. A torre de controle de tráfego aéreo foi comunicada e uma equipe do Resgate da Prefeitura de São Francisco foi acionada, mas não foi necessário atendimento médico.

Segundo Carlos Alberto, a aeronave passou por revisão antecipada há 10 dias, justamente por causa da viagem que estava programada.

“Era uma viajem com 4 horas de duração para visitar um amigo que tem propriedades em Canavieiras. Além de Ronaldo ser bastante experiente, tínhamos todo um planejamento de voo, o que nos manteve tranquilos”, disse Carlos acrescentando que o desembargador pilota há 12 anos.

Ao tocar o solo a aeronave soltou uma das rodas e ainda percorreu uma distância de aproximadamente 400 metros até parar completamente. As outras duas rodas também não resistiram ao impacto e se desprenderam, assim como o para-brisa foi danificado.

O pouso forçado da aeronave foi visto pelo produtor rural Luiz Freitas, morador de Santa Rita. Segundo ele, o bimotor perdeu a instabilidade ainda no ar. “Passava na pista [RJ-224] e vi quando a aeronave rodou no ar. Logo em seguida recebi a ligação de um amigo dizendo que tinha caído uma aeronave e corri pra cá para dar um suporte, pois tem uma pista ao lado da minha casa e imaginei que pudesse ser alguém conhecido”, contou Luiz. 
O bimotor passará por perícia e somente depois será levado para o Rio de Janeiro.

Ururau

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