Os pescadores de Santa Clara trabalharam incansavelmente na tentativa de localizar o corpo da criança, mas até a manhã desta quinta-feira não foi encontrado. Assim que aconteceu o afogamento, o Corpo de Bombeiros foi acionado, entretanto uma guarnição só foi chegar por volta das 14h40 para ajudar nas buscas.
Eram cinco crianças na praia, e além de Arielma, Dona Adinéia Ribeiro da Silva, avó de Carlos Henriques, também acompanhava o grupo. “Eu não sabia que o mar era muito perigoso. Eles entraram na água, foi tudo muito rápido, e de repente vi meu neto acenando com a mão. Foi quando pedi socorro, porque percebi que ele estava se afogando”, disse a avó.
Valdenil Vieira, 48 anos, mais conhecido como Barriga, morador em Santa Clara, contou que, quando chegou, não viu mais a criança, e que, com a experiência adquirida em 10 anos como salva-vidas, fez os primeiros socorros a Arielma. “Fizemos a massagem cardíaca, a respiração artificial e conseguimos ressuscitá-la, mas não tivemos tempo para salvar a criança, que sumiu”, conta.
Muito abalado com o ocorrido, Osmar Ribeiro da Silva, 60 anos, tio da criança e anfitrião dos familiares, contou que estavam todos alegres com a presença dos parentes. “Estou morando há pouco tempo em Santa Clara, e estava muito feliz com a vinda de meus familiares. Eles ligaram e disseram que vinham passar o natal em minha casa. Que alegria recebê-los, mas não esperávamos que fosse um fim de ano tão triste, após tudo isso. A minha ficha ainda não caiu”, conta Osmar, que é motorista da Conceito, empresa que presta serviço à Secretaria Municipal de Educação.
Com o início do verão, que começa nesta quinta-feira (22), aumentam as ocorrências de afogamento no litoral de São Francisco de Itabapoana.
Em contato com a prefeitura fomos informado que está sendo providenciada a licitação para contratação de uma firma de salvamento marítimo que deverá começar a trabalhar a partir da virada do ano.
Blog Do Paulo Noel
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