Além de lembrar que, em Nova Iguaçu, o petista teve uma votação inferior à de Marcelo Crivella (PRB) na última eleição ao Senado (0 primeiro teve 187.148 votos, contra os 198.984 do segundo), Wladimir inverteu o desafio, apostando que seu pai conquistará mais eleitores no próximo pleito, dentro daquele mesmo município, do que Lindbergh:
— O senador parece ter se esquecido que Garotinho foi o deputado federal mais votado não só em Campos (66.448 votos), em São João da Barra (3.177), no Norte Fluminense e em todo o Estado do Rio (694.862), mas também em Nova Iguaçu (61.242). Qualquer pesquisa séria, de qualquer instituto, na disputa agora para governador, que seja feita em Nova Iguaçu, na disputa contra Lindbergh, vai colocar meu pai na frente dele, como estaremos nas urnas de 2014, não só naquele município, como em todo o Estado do Rio.
Apesar de devolver a provocação, o presidente do PR em Campos acha que a feita por Lindbergh faz parte do jogo. Wladimir concordou, inclusive, que a chapa local com Makhoul Moussallem, para deputado federal, e Carla Machado, para estadual, na qual o pré-candidato a governador petista aposta para ganhar votos no Norte Fluminense, tem grande potencial eleitoral:
— O que Lindbergh quer é palanque. Por isso ele lança essa provocação. Não há como negar que a chapa com Makhoul e Carla é mesmo forte. Mas nós também temos pré-candidatos locais de força igual ou até maior, tanto à Câmara Federal, quanto à Assembleia Legislativa, não só no PR, como nos partidos aliados. Além do que, resta saber se Carla poderá mesmo ser candidata, já que o julgamento da “Operação Machadada”, na qual ela chegou a ser presa pela Polícia Federal, pode deixá-la impossibilitada de se candidatar, com base na Lei da Ficha Limpa. Falar agora, nem que seja para lançar bravatas, faz parte do jogo.
Folha Online - Coluna: Opiniões
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