segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Empresa culpa comandante por naufrágio na Itália

O diretor executivo da empresa italiana Costa Cruzeiros culpou o capitão do navio que naufragou na sexta-feira a noite na Toscana pelo acidente. Pier Luigi Doschi disse, nesta segunda-feira, que Francesco Schettino fez uma manobra sem autorização ao se aproximar da ilha de Giglio. Nesta manhã, o corpo de uma sexta vítima foi encontrado na embarcação, mas os resgates tiveram que ser suspensos depois de um deslize. Quatorze pessoas seguem desaparecidas.

- A rota estava correta. O fato de ela ter sido desviada é consequência de uma manobra do comandante que não foi aprovada ou autorizada ou sequer de conhecimento da Costa - disse Foschi a repórteres.Foschi, no entanto, prometeu dar auxílio jurídico ao capitão Schettino, mas disse que a empresa não tem a ver com seu erro. Segundo ele, os navios da Costa Cruzeiros têm rotas programadas, e alarmes são disparados quando a rota é desviada.

Homenagem a ex-comandante e maître teria causado acidente
No domingo, a Costa Cruzeiros já tinha admitido o erro do comandante Schettino, por passar muito perto da costa e e por não ter seguido os procedimento de emergência indicados. A causa da perigosa manobra seria uma homenagem a Mario Palombo, um capitão aposentado da Costa Cruzeiros, e ao maître do Concordia, Antonello Tievoli. Ambos são da ilha de Giglio.

Prejuízo pode chegar a US$ 90 milhões
A Carnival Corp, empresa proprietária do cruzeiro Costa Concordia que naufragou na noite de sexta-feira na costa da Itália, disse que a perda com a tragédia poderá custar US$ 90 milhões. O preço das ações da Carnival caíram em 20% nesta segunda-feira. Pela manhã, um outro corpo, de nacionalidade ainda não foi divulgada, foi resgatado da embarcação, elevando para seis o número de mortos no naufrágio. O resgate foi suspenso por causa de um deslizamento. Quatorze pessoas continuam desaparecidas.


Resgate é suspenso; aumenta risco de desastre ambiental
As operações de resgate no navio foram suspensas nesta manhã depois de a embarcação sofrer um pequeno deslize. Segundo porta-voz Luca Cari, ainda não é possível saber quando o salvamento será retomado.

A suspensão do resgate também vai atrasar a retirada de óleo do navio e eleva o temor de desastre ambiental. Há cerca de 2.300 toneladas de combustível na embarcação, mas não há sinal de vazamento até agora.

O navio transportava cerca de 4 mil pessoas no momento do acidente, a maioria delas italianos, franceses e alemães. Nesta segunda-feira, o Itamaraty revisou o número de brasileiros no Concordia para 57. A princípio seriam 53. Todos passam bem.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/empresa-culpa-comandante-por-naufragio-na-costa-da-italia-3679749#ixzz1jdPOcIGM 

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