Segundo o bispo da Diocese de Campos, Dom Roberto Ferrería, as cinzas lembram a necessidade de conversão à Deus, fé no Evangelho e a nossa condição humana, que é transitória: “Na cerimônia de Quarta-feira de Cinzas, após a leitura do Evangelho, o celebrante impõe as cinzas, primeiro sobre sua cabeça, depois sobre a cabeça dos fiéis. Recebendo pobremente as cinzas em nossa cabeça, reconhecemos que somos pó, e pó voltaremos a ser”, comentou o bispo.
De acordo com Dom Roberto, ainda nesta Quarta-feira de Cinzas também é celebrada a abertura da Campanha da Fraternidade 2013. A Campanha da Fraternidade (CF), criada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é um tempo propício para a reflexão, com temas trabalhados a cada ano, sobre a realidade social.
Nesta 50ª edição, com o tema Fraternidade e Juventude e o lema “Eis aqui, envia-me”, retirado do texto de Isaías, a CF volta seu olhar para os jovens. Segundo o bispo, é necessário que esses jovens se sintam acolhidos para que se tornem protagonistas da sociedade, participando e interagindo com todos, rumo à civilização, ao amor e à fraternidade.
“Nós sabemos a força que a juventude rege sobre a sociedade. Dessa forma, o que a campanha quer propiciar este ano é justamente levar esses jovens ao encontro pessoal com Cristo, abrindo cada vez mais espaço para eles dentro da igreja, e capacitá-los para que se tornem pessoas mais justas e fraternas”, ressaltou Dom Roberto.
Eleição para o novo Papa
Segundo o bispo diocesano de Campos, Dom Roberto Ferrería, além da Quaresma, este também é um momento de preparação para a eleição do novo papa, que acontece 15 dias após a Sé Vacante, ou vazio do poder, que consiste no tempo que transcorre de quando um papa morre ou renuncia, até que se eleja seu sucessor. O Papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira (11/02) que irá renunciar em 28 de fevereiro.
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De acordo com o bispo, a última vez que um papa renunciou do cargo foi há quase 600 anos, exatamente no ano de 1415, quando o então pontífice Gregório XII anunciou a saída do cargo para encerrar uma disputa com um candidato rival à Santa Sé.
De acordo com o bispo, a última vez que um papa renunciou do cargo foi há quase 600 anos, exatamente no ano de 1415, quando o então pontífice Gregório XII anunciou a saída do cargo para encerrar uma disputa com um candidato rival à Santa Sé.
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“A expectativa é de que até o dia 31 de março (domingo de Páscoa) seja anunciado o novo papa. Nós da Igreja Católica lamentamos muito a saída do Papa Bento XVI, pois era um homem muito amado, mas também entendemos que foi necessário, pois ele não estava mais em condições de atuar como pontífice”, concluiu Dom Roberto.
“A expectativa é de que até o dia 31 de março (domingo de Páscoa) seja anunciado o novo papa. Nós da Igreja Católica lamentamos muito a saída do Papa Bento XVI, pois era um homem muito amado, mas também entendemos que foi necessário, pois ele não estava mais em condições de atuar como pontífice”, concluiu Dom Roberto.
Lei Canônica prevê Renúncia
A renúncia de um Papa está prevista no Código de Direito Canônico, no artigo 332.2, que estabelece que para ser válida é necessário que seja de livre e espontânea vontade e que não precisa ser aceita por ninguém. Segundo o código, uma vez tendo renunciado, o papa não pode mais voltar atrás.
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