sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Brasil ocupa 2ª posição em número de cirurgias plásticas estéticas no mundo

A lipoaspiração ajudou o Brasil a ocupar o segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas estéticas em 2011. Os dados são da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps) junto a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), e outras entidades, cuja pesquisa listou os dez país com maior número de cirurgias plásticas do mundo. O Brasil, com 905.124 procedimentos, ficou atrás apenas dos Estados Unidos, que realizou 1.094.146 no mesmo ano. A pesquisa também mostra que o Brasil quase dobrou o número de cirurgias estéticas realizados nos últimos quatro anos, com 97,2% de crescimento.

Nos últimos quatro anos, foram realizadas 211.108 lipoaspirações, um crescimento de 129%. Foi o tipo de cirurgia plástica estética mais realizada no Brasil. Crescimento semelhante teve a blefaroplastia, que é a cirurgia para a remoção da pele enrugada e caída das pálpebras do olho — com um aumento de 120%, ficou com a quarta colocação do ranking brasileiro. A segunda cirurgia estética mais realizada foi o aumento de mamas (148.962) e a terceira foi a abdominoplastia (95.004). Apesar de não ter entrado no ranking das mais realizadas, a cirurgia de colocação de prótese nos glúteos, a gluteoplastia, passou de 5.591 procedimentos para 21.452 nos últimos quatro anos, um aumento de 367%.
De acordo com o presidente da SBPC, José Horácio Aboudib, dobrar o número de cirurgias plásticas estéticas em quatros anos representa um avanço importante para a especialidade no país. Segundo ele, mesmo que os Estados Unidos realize um número maior de cirurgias, é importante levar em consideração não apenas o poder aquisitivo da população americana, mas também a população total dos países. O número de cirurgias per capita termina sendo bem próximo em ambos os países.

De acordo com levantamento da SBPC, o Brasil tem cerca de um cirurgião plástico para cada 44.000 habitantes, número superior ao dos Estados Unidos. Porém, frente ao crescente interesse da população e ao grande número de profissionais disponíveis, o órgão faz questão de alertar que é preciso ter cuidado na escolha de quem vai realizar o procedimento, que precisa ser especialista em cirurgia plástica com o respectivo título de formação.

VEJA

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