sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Manifestantes e Reitoria não entram em acordo

Durante uma reunião no edifício do curso de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), que terminou por volta das 13h30 desta sexta-feira, manifestantes e integrantes da Comissão de Negociação da Reitoria não chegaram a um acordo. Acampados desde terça-feira, dia 1, no prédio da Administração Central, os alunos decidiram manter a ocupação pelo menos até quarta-feira, dia 9, quando organizarão uma nova assembleia. 
Na reunião de hoje, a Comissão de Negociação – composta pelo professor Alberto Amadio, chefe de gabinete da reitoria, e por Wanderley Messias, superintendente de Relações Institucionais da USP, entre outros – avisou que só negociará com os invasores depois da entrega do prédio. Contudo, os cinco estudantes que participaram do encontro, apoiados por dois diretores do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) e um professor de Direito, recusaram-se a acabar com a ocupação. Eles tentaram, a princípio, negociar a extinção de processos internos contra alunos e funcionários.
Segundo a Guarda Universitária, às 7h30 a energia elétrica e a internet do prédio invadido foram cortadas. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, o mandado de reintegração de posse, fruto de uma decisão tomada nesta quinta-feira pela juíza Simone Casoretti, ainda não foi expedido. Quando isso acontecer, um oficial de justiça será deslocado para o campus da USP para notificar os alunos. Depois da notificação, eles terão 24 horas para deixar o prédio.
A Central de Mandados da Fazenda Pública, localizada no Fórum Eli Lopes Meireles, região central de São Paulo, expede cerca de 7.000 mandados por mês. O mandado que chegará às mãos dos alunos ainda nesta sexta-feira está incluído na fila sob caráter de urgência.


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